| 11/01/2006 08h36min
Médicos do hospital Hadassah, de Jerusalém, devem parar nesta quarta-feira de administrar ao primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, os sedativos que o mantêm em coma induzido desde a quinta, dia 5. Ontem, o premiê moveu o braço esquerdo pela primeira vez após o derrame e aparentemente respondeu à voz dos filhos
A equipe médica planeja dar ao premiê o último dos sedativos que o mantém em coma. A Rádio de Israel disse que demoraria 36 horas para que o corpo elimine a anestesia. As doses começaram a ser reduzidas desde segunda, e o primeiro-ministro começou a respirar sem a ajuda de aparelhos e mover os membros a partir de estímulos.
Ainda que a equipe médica tenha afirmado que Sharon não estava em risco imediato, eles advertiram que levaria dias ainda para avaliar a extensão dos danos que sofreu em decorrência da hemorragia cerebral.
– Creio que em comparação com os dias anteriores, há mudanças importantes no
estado do premiê, mas temos ainda um longo
caminho a percorrer e devemos ser pacientes – disse Yoram Weiss, um dos anestesistas de Sharon.
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