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Depois de ter de disputar pela primeira vez a vaga de candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, prepara uma agenda de campanha para reverter sua queda nas pesquisas de intenção de voto. Mesmo sem a confirmação oficial da vitória sobre o senador Eduardo Suplicy (SP) – os resultados devem ser divulgados amanhã, dia 20 –, a cúpula do PT montou uma estratégia.
O plano baseia-se na veiculação da candidatura de Lula em todos os espaços do PT na TV, na definição de alianças e na elaboração de um cronograma de viagens pelo país e pelo Exterior. Ontem, os petistas respiravam aliviados com os resultados parciais que apresentavam números dentro do previsto – Lula com cerca 84% dos votos válidos, e Suplicy, com 15%.
– Os resultados foram dentro do esperado – afirmou o deputado José Genoino (SP).
Antes da prévia, o presidente nacional do PT, deputado José Dirceu (SP), afirmava que a expectativa é de que Lula, que caiu de 30% para 25% nas pesquisas, volte ao seu patamar em abril ou maio. Quanto às alianças, o PL deixa de ser prioridade, e as apostas serão centradas no PSB. Ontem, o líder do PT na Câmara, deputado João Paulo (SP), afirmou que a votação alcançada por Suplicy não significa que a hegemonia de Lula esteja desgastada.
O discurso esteve afinado ao se referir à disputa no Rio Grande do Sul. Os líderes petistas não entendem que a divisão no PT gaúcho possa trazer prejuízos à campanha de Lula e nem que o resultado signifique uma desaprovação do governo Olívio Dutra.
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