| 12/12/2005 12h15min
O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, interveio hoje para tirar o ativista francês José Bové do centro de detenção do aeroporto de Hong Kong.
Bové foi detido por autoridades da Imigração quando chegou a Hong Kong, por causa de seu polêmico perfil, segundo fontes da OMC e do Governo de Hong Kong. O ativista francês, porta-voz da ONG Via Campesina, foi declarado "persona non grata" pela Imigração, que assinou imediatamente uma ordem de expulsão, disse o próprio ativista em declarações à rádio francesa.
Nesse momento, Bové, que possui a credencial para participar da sexta conferência ministerial da OMC como membro de uma ONG, falou através da própria rádio com Lamy, que estava sendo entrevistado por esse meio.
O diretor-geral da OMC pediu ao ativista que não tomasse o avião com destino a Paris, e se apressou em solucionar o mal-entendido que houve com seu compatriota.
Depois, Lamy ligou para o secretário de Comércio de Hong Kong, John Tsang, presidente rotativo da conferência, que serviu de intermediário para que as autoridades libertassem Bové, que acabou sendo admitido na cidade.
De terça-feira a domingo, o ativista francês participará, junto aos representantes de outras mil ONGs, dos debates alternativos que acontecerão em paralelo às sessões de negociação da conferência.
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