| 05/12/2005 16h08min
O governo brasileiro espera hoje uma resposta do primeiro-ministro britânico Tony Blair sobre a realização de uma cúpula para tentar salvar as negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre a redução dos subsídios às exportações agrícolas. O encontro foi sugerido pelo presidente Lula para que os chefes de Estado do G-7 (sete países mais industrializados) e de países emergentes cheguem a um acordo. A proposta tem o apoio de Reino Unido e Estados Unidos, que pressionam a União Européia (UE), maior responsável pelo entrave das negociações.
Em Londres, na última reunião preparatória para a conferência da OMC em Hong Kong de 13 a 18 deste mês, o debate não avançou. Convidado a participar do encontro no fim de semana, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, afirmou aos colegas do G7 a disposição do Brasil em ampliar a abertura em tarifas industriais e na área de serviços, desde que UE e EUA marquem uma data para eliminar os subsídios às exportações.
Na reunião, Palocci conversou
com o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), o espanhol Rodrigo Rato, que defende um acordo em Hong Kong.
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