O PFL não vai votar a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) antes de a executiva do partido decidir qual sua posição em relação ao governo, o que deve ocorrer na próxima quinta-feira, dia 7. A decisão foi tomada nesta terça-feira durante reunião entre o líder pefelista na Câmara dos Deputados, Inocêncio Oliveira, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e o presidente da legenda, Jorge Bornhausen.

Mesmo assim, o secretário-geral da Presidência da República, ministro Arthur Virgílio, disse que a crise política envolvendo o PFL não deverá prejudicar a votação da prorrogação da CPMF. O governo, segundo o ministro, não teve relação com a apreensão pela Polícia Federal de documentos no escritório do marido de Roseana, Jorge Murad. A ação da PF desencadeou a reação de representantes do PFL, que consideraram o ato político.