| 30/11/2005 12h46min
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera perto da estabilidade no final da manhã desta quarta que encerra o mês de novembro. Às 12h20min, o Índice Bovespa tinha 31.636 pontos, com recuo de 0,05%. O dólar à vista subia 0,96%, a R$ 2,208 na compra e R$ 2,210 na venda.
A queda da atividade econômica no terceiro trimestre foi maior que o esperado até mesmo pelas projeções mais pessimistas. O primeiro impacto é bastante negativo no mercado mas, em um segundo momento, pode indicar o início de um período melhor. Com a queda de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), o Banco Central poderá aumentar o ritmo com que vem cortando os juros básicos da economia.
A alta do dólar já é um sintoma dessa expectativa. Isso porque a cotação da moeda norte-americana vem caindo, em grande parte, por conta dos juros elevados, que atraem capital especulativo ao país. Com juros menores, teoricamente, entrarão menos recursos externos ao país e as quedas do dólar diminuem ou cessam.
O novo leilão de contratos de "swap" cambial do Banco Central e a disputa entre "comprados" e "vendidos" do mercado futuro são outros dois fatores que podem impor volatilidade ao câmbio. O BC segue na queda de braço com bancos que insistem em manter posições "vendidas" e forçam as quedas dodólar. A média ponderada do dólar desta quarta (a Ptax) vai servir como referência para a liquidação de contratos de câmbio futuro, o que leva os "vendidos" a tentar conter a alta da cotação.
Entre as 57 ações do Índice Bovespa, as maiores altas são de Light ON (+4,15%) e
Sadia PN (+1,89%). As quedas mais significativas do índice são de Cesp PN (-2,25%) e Tele Leste Celular PN (-2,09%).
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