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A consolidação de uma aliança nacional entre PT e PL, defendida pela direção nacional do PT, não é vista com bons olhos pela militância gaúcha do partido. Baseados na resolução da executiva nacional, que definiu em dezembro do ano passado o campo das prováveis coligações partidárias – que não incluíam o PL –, os militantes do PT estadual repudiam a decisão do candidato do partido à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, de se aproximar do PL.
Olívio considera importante que o PT e os partidos que compõem a Frente Popular ampliem suas alianças, mas ressalva que " coligação não se faz com indivíduos, e sim com sujeitos coletivos. E o PL não está no campo popular e democrático definido pelo PT como nosso leque de alianças".
Tarso é um dos principais críticos dessa aliança com os liberais. O prefeito, no entanto, afirmou ter se comprometido com o próprio Lula a não emitir opiniões que venham a prejudicar sua candidatura à Presidência. Apenas considerou um equívoco do parlamentar ter se filiado ao PL.
Para o presidente estadual do PT, David Stival, a afirmação de uma coligação com o PL é preocupante. No diretório estadual, segundo ele, "a opinião majoritária é contrária à aliança". O ex-prefeito de Porto Alegre Raul Pont afirmou que a aproximação com o PL não condiz com a política de alianças aprovada historicamente pelo PT. Pont acha que o assunto deve ser amplamente debatido entre os diretórios regionais e a executiva nacional.
Já a deputada Luciana Genro acredita que é salutar a iniciativa do partido de se aproximar da Igreja Universal do Reino de Deus, apoiadora do PL, mas aponta como "descaracterização partidária" a aliança com o partido.
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