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Uma sandália de design arrojado, salto alto e uma palmilha que, de tão macia, parece uma espuma. Ou um sapato social masculino com o formato interno e a maciez de um tênis. São exemplos dos desafios que a indústria calçadista enfrenta para atender à nova prioridade número 1 do consumidor: será o conforto que ditará as regras de como será o sapato do futuro.
Foi-se o tempo em que o preço era o fator determinante na compra de um sapato. O conforto, de repente, virou exigência de uma geração mais preocupada com qualidade de vida e bem-estar, e que não se importa em pagar mais por isso.
Em uma pesquisa encomendada pelo Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC), de Novo Hamburgo, estão os indicativos: 86,2% das mulheres e 72,6% dos homens apontam para o conforto como principal item na escolha de um sapato. Em segundo lugar vem o preço, seguido por qualidade, beleza, design e marca.
A indústria já trabalha para se
adequar ao perfil desse novo consumidor,
discutindo o assunto em eventos como o 7° Simpósio Brasileiro de Biomecânica de Calçado que o IBTeC promoverá entre 28 e 30 de abril. Analdo Moraes, diretor-presidente da Calçados Bebecê, de Três Coroas, relata que essa percepção vem de poucos anos para cá.
– Antes, os sapatos mais confortáveis eram aqueles bem “senhora”, baixinhos, sem visual de moda. Ele tinha o apelo de conforto, e só. Hoje, o mercado começou a buscar por conforto, design e salto alto. Fomos em busca do conforto aliado à moda – destaca Moraes.
A solução foi recorrer à tecnologia. Foi assim que chegaram às lojas os primeiros sapatos de salto alto com sistema de amortecimento que redistribui o impacto e o peso quando a pessoa caminha. Da mesma forma, começam a aparecer pesquisas científicos para tornar mais confortáveis também os sapatos sociais masculinos, dando a eles a leveza e maciez de um tênis.
O diretor do IBTeC, Rui Guerreiro, lembra que a indústria calçadista sempre
trabalhou numa concepção entre moda e
preço.
Mas o sapato do futuro, destaca Guerreiro, não poderá fugir de três pilares básicos: personalização, performance e conforto.
O IBTeC tem se concentrado em pesquisas de tecnologia em busca do sapato ideal. Estipulando padrões, os pesquisadores podem medir efetivamente o grau de conforto.
– Como o confortável é muito subjetivo, criaram-se unanimidades. Por exemplo: como ninguém gosta de sapato pesado, incluímos o peso. Ninguém gosta de pé sua do: incluímos a temperatura. Tudo que foi consenso foi transcrito como norma de conforto – pondera Guerreiro.
Além de atestar a qualidade do produto, emitindo um selo de garantia após uma bateria de testes, o laboratório joga para o consumidor a responsabilidade de saber o que está adquirindo.
– É importante que o consumidor se dê conta de que o calçado pode fazer mal para a saúde. Pé é coluna, e coluna é a parte neurológica da pessoa – diz
Guerreiro.
Em vídeo, especialista dá dicas sobre detalhes que aumentam o
conforto do calçado:
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