| 03/10/2005 20h18min
Após anunciar a anulação dos 11 jogos apitados pelo árbitro Edílson Pereira de Carvalho, alguns clubes que disputam o Brasileirão passaram a se posicionar contrários a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Segundo, o presidente do STJD, Luiz Zveiter, a entidade que procurar diretamente a Justiça Comum será punida.
– Nesta hora, todos os clubes têm que se unir para virarmos esta página negra do futebol brasileiro. E volto a afirmar que não terão êxito os clubes que procurarem a Justiça Comum – falou o presidente.
A alegação de alguns clubes, como o Figueirense e Inter, é que foram anuladas partidas que não sofreram influência da arbitragem, ou que não houve erro do árbitro. No caso do Cruzeiro, um das equipes mais prejudicadas, com a perda de seis pontos, o clube reclama que não foi favorecido pelo juiz.
Outros, como o Flamengo, alegam que pode ter havido irregularidades em outras partidas do Brasileirão, além das que envolveram o árbitro Edílson Pereira de Carvalho. Por sinal, o clube compilou num DVD de 35 minutos de erros de arbitragem e atitudes suspeitas de árbitros em partidas do rubro-negro carioca.
Para evitar que as partidas restantes do Brasileiro tenham suas arbitragens constantemente questionadas pela falta de credibilidade que paira sobre os árbitros brasileiros. O presidente interino da Comissão de Arbitragem, Edson Rezende, anunciou que pretende formar um grupo de observadores. Os árbitros passarão a ser avaliados a cada partida.
– Será formado um grupo de observadores que vão trabalhar em todos os estados e estádios, em campeonatos regionais e nacionais. E eles serão avaliados não apenas pela técnica, mas também pela vida social – afirmou Rezende.
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