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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, reuniu-se nesta quinta, dia 20, com familiares de soldados britânicos mortos no Iraque e no Afeganistão, dizendo-lhes que seus entes queridos não haviam morrido em vão. Bush, atualmente em uma visita de Estado à Grã-Bretanha acompanhada por vários protestos, conversou com as famílias por cerca de 20 minutos na abadia de Westminster.
– Esses bravos homens morreram em nome da segurança deste país e pela causa da liberdade humana. Nossos países honram o sacrifício deles. Rezo pedindo o melhor para as famílias deles – afirmou Bush em uma entrevista coletiva concedida ao lado do primeiro-ministro britânico, Tony Blair.
Segundo uma autoridade dos EUA, o presidente disse aos parentes dos soldados que estes "morreram servindo algo maior do que eles e que não morreram em vão". Cerca de 15 parentes de sete membros das Forças Armadas mortos no Iraque e no Afeganistão reuniram-se com Bush. O encontro foi considerado como um dos principais eventos da visita do presidente à Grã-Bretanha, o principal aliado dos EUA na guerra contra o Iraque.
Nos últimos meses, os parentes e as viúvas dos soldados britânicos mortos vêm sendo uma das vozes mais críticas à guerra. Vários não quiseram participar do que consideraram ser "uma manobra de marketing para garantir a reeleição de Bush". A decisão do presidente, de se reunir com as famílias também recebeu críticas nos EUA. Alguns analistas disseram que Bush não havia comparecido ao enterro de nenhum dos militares norte-americanos mortos e que seu governo havia proibido a presença das TVs na chegada ao país dos caixões envoltos em bandeiras dos EUA.
As informações são da agência Reuters.
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