| hmin
O ministro da Defesa da Itália visitou nesta quinta, dia 13, soldados italianos feridos após o ataque suicida no sul do Iraque que matou 27 pessoas. A Itália tenta se recuperar do ataque de quarta contra uma base militar em Nassiriya, onde 18 italianos morreram – o maior número de mortos militares do país desde a Segunda Guerra Mundial.
Antonio Martino culpou aliados de Saddam Hussein pelo ataque. O ministro ainda pretende inspecionar o quartel-general da polícia militar italiana devastado perto do rio Eufrates, a 375 quilômetros de Bagdá. A explosão destruiu a frente do prédio de concreto de três andares, matando 16 oficiais e dois civis italianos. Autoridades médicas informaram que pelo menos nove iraquianos morreram e mais de 80 ficaram feridos.
Cerca de 2,3 mil soldados italianos estão no sul do Iraque, e o primeiro-ministro Silvio Berlusconi disse que eles continuarão no país. Os ataques suicidas acontecem após a divulgação de um relatório da CIA afirmando que muitos iraquianos estão se alinhando aos insurgentes em meio a dúvidas sobre a capacidade dos EUA de derrotá-los.
Forças dos EUA, que lidam com uma crescente insurreição, contra-atacaram na noite de quarta após uma onda de ataques noturnos contra a sede da administração liderada pelos norte-americanos em Bagdá. O exército utilizou um avião Hércules para destruir um armazém abandonado em Bagdá que estaria sendo usado por guerrilheiros. Dois iraquianos foram mortos em uma ação dos EUA com helicópteros contra uma van usada para lançar ataques com morteiros.
Em Washington, o presidente dos EUA, George W. Bush, orientou o governador norte-americano do Iraque, Paul Bremer, a acelerar a transferência da autoridade pós-guerra ao povo iraquiano, aproximando a política de seu governo à dos seus aliados europeus.
As informações são da agência Reuters.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.