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Os Estados Unidos afirmam que a rede Al-Qaeda quer derrubar do poder o governo pró-Ocidente da Arábia Saudita e a família real, mas os dirigentes do país prometem que os militantes responsáveis pelo atentado suicida do final de semana não conseguirão desestabilizá-lo.
– Está bastante claro para mim que a Al-Qaeda quer derrubar a família real e o governo da Arábia Saudita – disse o vice-secretário de Estado dos EUA, Richard Armitage, à TV Al Arabiya.
Maior exportador de petróleo do mundo, o país, que enfrenta um recrudescimento dos atentados, afirmou que prenderia os responsáveis pelo ataque a um condomínio em Riad (capital), que matou ao menos 17 pessoas. Os sauditas, como os EUA, acusaram a Al-Qaeda.
– O ataque é um sinal de desespero e não um sinal de que alguém terá sucesso em desestabilizar o equilíbrio social ou a estrutura política do país – ressaltou o embaixador da Arábia Saudita na Grã-Bretanha, príncipe Turki Al Faisal.
Segundo o ex-chefe dos serviços sauditas de inteligência, o reinado obteve importantes sucessos na luta contra os militantes nos últimos seis meses.
– Houve várias prisões, muitas armas, munições e explosivos foram descobertos – informou.
Os supostos integrantes da Al-Qaeda fingindo ser policiais explodiram um carro-bomba no condomínio de Muhaya. No local moram em sua maioria estrangeiros de origem árabe. Além dos mortos, a ação deixou 120 feridos, entre os quais 36 crianças.
As informações são da agência Reuters.
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