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O presidente palestino Yasser Arafat prorrogou nesta terça, dia 4, a duração do governo de emergência atualmente empossado, um sinal de que prevê dificuldades na criação de um novo gabinete devido a disputas com o primeiro-ministro palestino, Ahmed Korei.
O mandato de 30 dias de Korei deveria expirar à meia-noite da terça, e ele deveria anunciar a composição de um novo governo permanente, considerado crucial para reavivar o processo de paz com Israel. Mas, em uma indicação clara de que os dois dirigentes estavam tendo problemas na escolha dos novos ministros, Nabil Abu Rdainah, assessor de Arafat, disse que o presidente havia pedido a Korei "que continuasse com seu trabalho e que encarasse o atual gabinete como um gabinete interino até a nomeação de um novo".
O fracasso em cumprir o prazo original pode aprofundar a crise política no governo palestino e atrasar a retomada de negociações a fim de reiniciar o processo de paz patrocinado pelos EUA e atualmente interrompido.
Arafat e Korei não se entenderam sobre como dividir os poderes na área de segurança. O presidente discordou da nomeação do general Nasser Yousef para o cargo de ministro do Interior, que controla as forças de segurança. A nomeação era defendida pelo premiê. O antecessor de Korei, Mahmoud Abbas, renunciou em setembro depois de uma disputa com Arafat sobre a mesma questão.
Após se reunir com seu gabinete de emergência, o premiê não deu indícios sobre se esperava que a composição de seu novo governo estivesse pronta a tempo. Os esforços para a retomada do processo de paz, que também conta com o apoio da União Européia (UE), da Rússia e da Organização das Nações Unidas (ONU), dependem em parte da formação, por Korei, de um governo estável.
As informações são da agência Reuters.
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