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O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, advertiu que o país suspenderia a cooperação do país com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) caso novas exigências prejudicassem os interesses iranianos. Essa foi a primeira vez que Khamenei, o homem-forte da República Islâmica, falou sobre o acordo selado entre o Irã e três países europeus, pelo qual os iranianos concordaram em suspender o programa de enriquecimento de urânio e permitir inspeções mais invasivas em suas instalações nucleares.
– Se chegarmos ao ponto de os interesses e valores tradicionais do Irã serem ameaçados, não hesitaremos em suspender a cooperação. Qualquer um que tente manchar o programa nuclear pacífico do Irã tomará um tapa na cara – disse Khamenei em um discurso proferido em frente a diversas autoridades do país.
Alguns integrantes da linha-dura do governo iraniano criticaram a decisão de abrir as instalações nucleares para inspeções surpresa, algo que consideram ter sido uma concessão às pressões externas. Os norte-americanos acusam o Irã de ter um programa de armas nucleares, algo que o país nega. De acordo com autoridades, o programa nuclear do país visa apenas à produção de energia elétrica.
No dia 23 de outubro, o Irã entregou à AIEA, uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU), uma declaração sobre seu programa nuclear que disse ser "ampla e transparente". O chefe da AIEA, Mohamed ElBaradei, afirmou neste domingo que a agência ainda está examinando a documentação.
As informações são da agência Reuters.
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