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O Irã disse nesta quarta, dia 29, que não compartilhará informações de inteligência com os Estados Unidos sobre membros da rede Al-Qaeda detidos no país, apesar de contínuas solicitações de Washington.
– Não temos quaisquer relações com os serviços de segurança da América, então não há motivo para fazer nada a respeito desse assunto – afirmou o porta-voz do governo Abdollah Ramazanzadeh em uma entrevista coletiva.
O vice-secretário de Estado norte-americano, Richard Armitage, disse na terça que os EUA estavam preparados para retomar contados limitados com o governo iraniano, mas que as relações não melhorariam até que Teerã compartilhasse inteligência sobre a Al-Qaeda.
Washington rompeu em maio conversações com autoridades iranianas envolvendo o Afeganistão e o Iraque, depois de acusar o Irã de abrigar membros da Al-Qaeda que seriam responsáveis por ataques na Arábia Saudita, em que morreram 35 pessoas. O Irã nega que coopere com a Al-Qaeda e diz que capturou e extraditou nos últimos dois anos centenas de supostos membros da rede.
Recentemente, o país entregou ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) uma lista de mais de 200 nomes de membros da Al-Qaeda que extraditou para seus países de origem, mas Teerã se recusa a divulgar publicamente detalhes sobre os integrantes da Al-Qaeda que ainda mantém sob custódia – acredita-se que, entre eles, haja membros do alto escalão da organização. O Irã afirmou que planeja julgar alguns desses presos e que vai extraditar o resto.
As informações são da agência Reuters.
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