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O médico da família de David Kelly afirmou que o cientista britânico não tinha sinais de depressão antes de ter seu nome envolvido com a crise em torno dos supostos exageros do governo nas acusações ao Iraque. Um exame de rotina realizado duas semanas antes do suicídio prova a afirmação. O depoimento foi dado nesta terça, dia 2, no inquérito que apura as circunstâncias da morte de Kelly.
O especialista em armas teria cometido suicídio dias após ter sido identificado pelo governo como a fonte de uma reportagem da BBC. A matéria acusava a administração Blair de maquiar dados sobre o potencial de destruição das armas iraquinas para justificar a guerra.
A morte de Kelly, 59 anos, aprofundou a crise no governo britânico, que envolveu tropas na guerra ao Iraque sem apoio da população. No inquérito, Blair revelou que permitiu que o nome do cientista fosse divulgado.
As informações são da Globo
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