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O coordenador de ajuda humanitária da Organização das Nações Unidas (ONU), Ramiro Lopez da Silva, afirmou nesta terça, dia 5, que, para manter sua infra-estrutura e seus serviços básicos funcionando precariamente, o Iraque precisará no próximo ano de US$ 5 bilhões em doações. Lopez da Silva disse que, segundo estimativas do Ministério das Finanças iraquiano, o país terá de gastar, em 2004, US$ 20 bilhões para manter suas instituições e serviços funcionando. Isso inclui custos previstos no Orçamento nacional.
Para captar dinheiro, o país não deve contar com muito mais do que o faturamento da indústria do petróleo, apesar de o perdão de dívidas e a repatriação de bens e de fundos congelados poderem aliviar um pouco a situação. Em vista dos problemas enfrentados pelo Iraque para aumentar suas exportações de petróleo, a maior parte dos analistas estima que o país conseguirá obter por meios próprios US$ 15 bilhões ou menos em 2004, o que deixa um rombo de 5 bilhões a ser coberto por doadores.
Os doadores, entretanto, com reunião marcada para outubro, podem se recusar a doar dinheiro devido à falta de segurança no país árabe e ao desconforto com o patrocínio indireto de uma operação militar. E mesmo que se prometa doar dinheiro, o envio das divisas pode não se materializar, como aconteceu com o Afeganistão.
O custo humano e monetário da ocupação norte-americana está aumentando. Desde 1º de maio, quando a guerra foi declarada encerrada no Iraque, 53 soldados dos EUA foram mortos e o país e gasta atualmente US$ 4 bilhões por mês para policiar o país.
As informações são da agência Reuters.
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