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O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, terá que prestar depoimento no inquérito, inaugurado nesta sexta, dia 1º de agosto, para apurar as circunstâncias envolvendo a morte do cientista britânico, David Kelly.
O juiz Lorde Hutton, que preside as investigações, apresentou um resumo dos eventos até agora e descreveu como irá trabalhar, durante uma apresentação para a imprensa.
Além de Blair – que ordenou a abertura do inquérito – deverão ser solicitados ainda funcionários do serviço de inteligência do governo, diretores e jornalistas da BBC e membros da família do cientista.
Segundo a polícia, Kelly cometeu suicídio dias após ter deposto perante uma Comissão Parlamentar de Inquérito que analisa se o governo exagerou ou não em trechos de um dossiê de inteligência que serviu para justificar a guerra no Iraque.
Na ocasião, o ex-inspetor negou ter sido a única fonte da BBC para as matérias sobre os exageros no dossiê. Ele confirmou, no entanto, ter tido uma conversa com o jornalista e autor da reportagem, Andrew Gilligan e reconheceu que poderia ter contribuido para 60% do material.
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