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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, nomeou nesta segunda, dia 7, o paquistanês Rafeeuddin Ahmed, ex-administrador do Programa de Desenvolvimento da ONU, como assessor especial para o Iraque. Ahmed, há vários meses, oferece consultoria a Annan sobre o tema. O secretário declarou que um papel significativo do órgão no pós-guerra daria legitimidade internacional ao eventual novo governo do país.
– Espero que a ONU tenha um papel importante, e a ONU tem uma boa experiência nessa área. Há muitas áreas onde ela pode desempenhar um papel, mas acima de tudo o envolvimento da ONU traz legitimidade, o que é necessário para o país, para a região e para os povos de todo o mundo – disse Annan.
Os Estados Unidos querem nomear um governo interino para controlar o país e seus poços de petróleo nos meses seguintes ao conflito. Na contramão dos objetivos norte-americanos figuram, até mesmo, aliados importantes como Grã-Bretanha e Austrália.
Kofi Annan acredita que "os iraquianos devem ser responsáveis por seu futuro político e controlar seus próprios recursos naturais". O Conselho de Segurança permanece profundamente dividido quanto ao Iraque, e, nos últimos dias, Annan manteve várias reuniões sigilosas com representantes de vários países em busca de um consenso.
A Casa Branca já indicou o general da reserva Jay Garner para assumir interinamente o governo iraquiano depois da queda de Saddam. Annan considerou essa nomeação como "parte do esforço de guerra''. Para o secretário-geral, a missão de Garner será a de "pacificar a situação e garantir o ambiente até que se passe ao estágio seguinte''.
As informações são da agência Reuters.
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