| 07/04/2003 13h53min
O mercado financeiro teve mais uma manhã de otimismo. Em queda pela oitava sessão consecutiva, o dólar fechou a manhã cotado a R$ 3,17, com recuo de 1,48%. Desde 13 de setembro de 2002 que a cotação não oscilava abaixo dos R$ 3,20. O risco Brasil também se destacou, ao cair para 897 pontos-base. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) pegou carona no bom humor generalizado e fechou a manhã em alta de 2,28%.
O principal foco de otimismo vem dos mercados europeus e americanos, que operam com euforia diante das notícias de que as tropas de coalizão já dominam o centro da capital do Iraque, Bagdá. Com isso, os investidores voltaram a apostar em um conflito de curta duração, que não traga efeitos catastróficos à economia americana. Os ativos brasileiros voltaram a ser contagiados pelo otimismo e continuaram atrativos aos olhos do mercado externo. O C-Bond, principal título da dívida externa brasileira, chegou a bater os 84% do seu valor de face, ajudando a derrubar o
risco-país.
O
cenário doméstico reforçou o otimismo dos investidores, já que as notícias positivas continuaram a chegar. O Boletim Focus, do Banco Central, mostrou que os investidores reduziram de 12,26% para 12,22% a projeção para o IPCA de 2003, a contar pela desaceleração do dólar e dos índices de inflação. Outra boa notícia foi o superávit de US$ 247 milhões da balança comercial na primeira semana de abril, passando a acumular US$ 4,01 bilhões no ano.
O mercado também continuou a repercutir as garantias dadas pelo governo na semana passada, de que não vai interferir na queda do dólar. Com isso, diminuíram as especulações em torno de um piso do dólar no patamar dos R$ 3,20, rompido com tranqüilidade no mercado nesta segunda.
As informaçõe são da Globo News.
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