| 14/04/2009 06h44min
A corte de apelação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) divulgará nesta terça-feira sua decisão sobre os difusores usados por Brawn, Williams e Toyota nos Grandes Prêmios de Austrália e Malásia, que abriram a temporada 2009 da Fórmula-1. A peça, que fica na parte traseira do carro, foi alvo de reclamação das demais escuderias desde antes da primeira prova, em 29 de março, porque seria resultado de uma brecha no regulamento para tirar vantagem.
Em gráfico animado, entenda a polêmica:
Ferrari, Renault e Red Bull apresentaram protestos já na Austrália, mas a comissão da prova
considerou os difusores legais. Mesmo assim, a reivindicação foi levada até a
FIA através de suas respectivas autoridades nacionais. A BMW-Sauber também protestou em Melbourne, mas o fez fora de hora e acabou levando a reclamação ao GP da Malásia. A escuderia pode comparecer na audiência de hoje como parte interessada.
Embora a FIA tenha reconhecido que Brawn, Williams e Toyota realmente se aproveitaram das brechas no regulamento, nada foi feito pelas demais equipes antes do início do Mundial. O inglês Max Mosley, presidente da entidade, chegou a anunciar que o resultado do GP da Austrália seria conhecido quase um mês depois, na corte de apelação.
Se a FIA tinha aprovado o uso da peça quando os construtores apresentaram os planos e os comissários rejeitaram as reivindicações, tudo indica que a corte de apelação vai declará-la de acordo com o regulamento, o que permitirá às demais escuderias usá-la.
Mesmo antes do veredicto, as outras equipes já estão trabalhando nos novos difusores. Caso eles sejam liberados, devem ser usados
já no GP da China, no próximo
domingo.
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