| 24/02/2009 00h20min
Contando a história do tambor, a Acadêmicos do Salgueiro foi a segunda escola a desfilar na Sapucaí. O enredo contou a história dos tambores desde o surgimento até a atualidade.
A bateria foi o ponto alto da passagem da agremiação e contou com percussionistas da Timbalada. Carlinhos Brown saiu como destaque de uma das alegorias.
Desfilaram oito alegorias e 4.100 componentes. O carro abre-alas, Tambores da academia, trouxe 15 tambores em branco-e-vermelho. Já o carro alegórico que mostrou a utilização de pele de animais para fazer tambores apresentou problemas antes de entrar e acabou causando um buraco na avenida.
Uma das alegorias homenageou os orixás, com predomínio de branco. Já a ala do samurais representou os tambores japoneses. As baianas encarnaram
rainhas africanas de nações primitivas.
Entre os famosos
presentes, destacaram-se Sabrina Sato e Eri Jonhson. A rainha de bateria, Vivane Araújo, também mostrou seu talento no tamborim.
O comentarista Mathias Flach considerou o desfile muito limpo e bem realizado em sua concepção. Para ele, o andamento foi vigoroso, mas adequado. A escola cantou com tranquilidade, mas com vigor. Os toques primitivos das alas se destacaram.
A parte inicial foi bem africana. A comissão de frente entrou com indumentária indígenas. O carro abre-alas, imponente, representou os tambores, mas em um estilo circense, como camas elásticas.
Para o comentarista Claudio Brito, o desempenho do Salgueiro foi um pouco aquém do que a escola se propôs, após ter perdido o título de 2008 por detalhe. Já o também comentarista Max Lopes ressaltou a força dada ao enredo pela escola, que colocou tambores nas mãos dos componentes em todas as alas.
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