| 10/02/2009 19h28min
A Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) e o Ministério do Esporte assinaram um novo acordo para dar prosseguimento ao Programa Pintando a Liberdade. Com duração de um ano e meio, o acordo beneficiará 500 detentos de penitenciárias de Florianópolis, Joinville, Chapecó e Curitibanos. A meta é produzir 58 mil bolas de handebol, basquete, vôlei, futsal e futebol, além de 50 mil redes esportivas e 700 camisetas, durante o convênio.
O valor do acordo firmado é de R$ 1,2 milhão provenientes do Ministério do Esporte e R$ 799 mil de contrapartida do Governo de Santa Catarina. Segundo Márcia Costa, coordenadora estadual do Programa Pintando a Liberdade e instrutora do Ministério do Esporte, a iniciativa tem um cunho social forte, já que permite a remissão da pena, ou seja, para cada três dias de trabalho há a redução de um dia na pena do detento.
— Além disso, eles recebem uma remuneração pelo trabalho, o que permite a oportunidade deles melhorarem a renda
familiar, aprenderem uma profissão e
sair da ociosidade — completou.
Do material produzido pelo Programa, 60% é destinado ao Ministério do Esporte, que os repassa aos seus programas sociais como o Segundo Tempo (que beneficia crianças carentes com atividades esportivas e reforço escolar). Os 40% restantes são encaminhados à Fesporte, que doa o material às escolas e às comunidades carentes.
Márcia Costa explicou que o Programa Pintando a Liberdade, realizado nas grandes cidades brasileiras, tem em Santa Catarina um ponto de referência, já que o material produzido é de muito boa qualidade. Por isso, a partir deste novo convênio também serão produzidas bolas com dimensões menores para uso de crianças, uma vez que os materiais anteriores eram feitos para adultos.
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