| 05/02/2009 15h35min
O inglês Max Mosley, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), está disposto a quebrar a promessa de se afastar da entidade, e cogita tentar mais uma reeleição, para o que seria seu quinto mandato. Durante encontro com jornalistas em Londres, o homem responsável pela maioria das mudanças de regulamento da Fórmula-1 nos últimos anos afirmou que há um clamor por sua permanência, e confessou que a hipótese de ficar mais quatro anos no poder é tentadora.
— Quando muitas pessoas dizem "você deve ficar", é quase uma grosseria não pensar nisso. Estou consciente de que preciso tomar uma decisão sobre a candidatura, e talvez isso aconteça no encontro do Conselho Mundial de junho.
Mosley está à frente da FIA desde 1993, quando assumiu o cargo após a saída de Jean Marie Balestre. Sua gestão foi marcada pelas mudanças de regulamento da categoria e por uma constante preocupação sobre a segurança após o acidente fatal de Ayrton Senna, em 1994.
Em 2008, o dirigente viveu seu
pior momento à frente da entidade, devido a um escândalo em sua vida pessoal. Mosley foi filmado durante uma orgia sadomasoquista com alusões ao nazismo, e teve o cargo ameaçado. Depois da repercussão do caso, o inglês convocou uma reunião para pedir um voto de confiança aos membros da FIA, e acabou permanecendo. Disse, no entanto, que só ficaria até o fim de seu mandato, em outubro deste ano.
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