| 13/12/2008 12h11min
O diretor de marketing do Corinthians, Luís Paulo Rosenberg, afirmou que a contratação de Ronaldo pelo Corinthians indica que muito provavelmente o jogador voltará a vestir a camisa da Seleção Brasileira.
– A contratação de Ronaldo não é um projeto de marketing, mas sim de fazer o maior craque dos últimos anos, que enfrentou sofrimentos e desafios como nenhum outro, encontrar o caminho da camisa 9 da seleção e disputar a Copa do Mundo de 2010 – afirma o dirigente.
A declaração reflete a posição da diretoria corintiana, que prevê que Ronaldo recuperará a velha forma no clube do Parque São Jorge e voltará a vestir a camisa da Seleção. Apesar de defender que a contratação não é um projeto de marketing do clube, o dirigente destacou a repercussão internacional do nome do Corinthians e do expressivo número de vendas de camisas do clube a partir do anúncio da contratação do atacante.
Ronaldo tem sido
cauteloso a respeito das
indagações sobre a volta à Seleção Brasileira e à possibilidade de disputar a Libertadores pelo Corinthians em 2010, ano de centenário do clube. Seu contrato vai até o término do ano que vem.
– Queremos ajudá-lo a voltar à seleção – repetiu Mário Gobbi, diretor de futebol. – O futebol mundial merece ter de volta o melhor jogador dos últimos tempos para cá. Peço que dêem paz o Ronaldo. Só assim ele voltará a ser o melhor centroavante do mundo.
Entre salários, direitos de imagem e cotas de patrocínio, o atacante Ronaldo deve embolsar em 2009 cerca de R$ 15 milhões no Corinthians. Mesmo assim, o jogador fez um sacrifício financeiro para aceitar defender o clube alvinegro. Segundo o diretor de marketing Luís Paulo Rosenberg, o astro vinha recebendo propostas trilhonárias do futebol árabe.
– Ao aceitar o desafio de jogar no Corinthians, o Ronaldo abriu mão de trilhões e do conforto de jogar no Rio de Janeiro. Não é fácil
trocar Ipanema pela Marginal Tietê,
mas ele fez essa opção pelo nosso projeto e para dar novamente a volta por cima –, completou Rosenberg.
Ronaldo tem sido cauteloso em relação a perguntas sobre Seleção Brasileira
Foto:
Sebastião Moreira, EFE
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