| 11/12/2008 03h35min
A paralisação do Porto de Itajaí, em função da chuva que destruiu regiões do Vale do Itajaí no início de dezembro, fez as indústrias cerâmicas do Sul do Estado correrem atrás de alternativas para embarcar a produção vendida.
De acordo com o vice-presidente da indústria Itagres, de Tubarão, Murilo Bortoluzzi, agora que o Porto de Itajaí não tem condições de funcionamento, o terminal Imbituba mostrou-se a alternativa para exportação.
— Estamos buscando alternativas do jeito que já. Mas assim mantemos o faturamento e a economia girando, além da geração de impostos para amenizar o impacto da queda na arrecadação do Norte — resume.
Ultimamente, revela Bortoluzzi, o porto está com 200% de aumento de movimento de cargas de contêineres.
Nos dias em que a BR-101 esteve interditada, parte da produção da companhia foi escoada via Lages, na Serra, mas com metade do volume normal.
Na empresa AngelGres, de Criciúma, as
perdas de faturamento chegam a pelo menos 25% em novembro e já
estão abaixo da média este mês.
— O estoque que já estava faturado, transportamos pela BR-101. E dos 20% da produção que são exportados, uma parte viaja via porto de São Francisco do Sul e a outra está estocada em Itajaí à espera de embarque, conforme os navios que atracam — afirmou o diretor superintendente Luiz Alexandre Zugno.
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