| 05/12/2008 11h15min
Pilotos brasileiros foram surpreendidos pela saída da Honda da Fórmula-1. Outro afetado diretamente pela notícia é Rubens Barrichello, que ainda tinha esperanças de continuar na equipe. Agora, com o mercado praticamente fechado, o veterano deve encerrar a carreira na Fórmula-1.
Bruno Senna, que era favorito à outra vaga na escuderia, agora procura vaga na Toro Rosso ou na Force India como titular. Bruno também teria conversado com algumas equipes, exceto Renault e Ferrari, para ser piloto de testes caso não consiga uma vaga no grid.
A notícia da Honda foi encarada com tranqüilidade pelo sobrinho de Ayrton Senna, que voltaria a testar pela equipe em Jerez, neste mês. O brasileiro, maior candidato à vaga restante de piloto titular do time — a outra era de Jenson Button —, garante que o anúncio não encerrou seu sonho de estrear pela categoria em 2009.
— A Honda nunca foi a minha única porta na Fórmula-1. Continuo trabalhando em outras
frentes — afirma, em entrevista ao jornal
"O Globo".
Lucas di Grassi, que também testou pela equipe, já procura opções para correr na GP2, Fórmula Indy, DTM (campeonato alemão de Turismo) ou na Le Mans Series. Ele reagiu com pessimismo à notícia:
— Para quem buscava uma vaga na Fórmula-1, isso zera uma possibilidade. É lamentável. A Fórmula-1 já tem poucos carros. Se saírem dois ou quatro (a Toyota também está ameaçada) será estranho ver 18 ou 16 carros.
Segundo Di Grassi, suas chances são menores por não contar com um patrocinador para pagar por uma vaga de titular na STR, que pede "apoio financeiro" a seus candidatos.
— A STR cobra por uma vaga e ao tenho este apoio. Não sei se continuo na GP2, se tento a Fórmula Indy, a DTM (Turismo Alemão) ou uma vaga de piloto de testes na Fórmula-1 — enumera.
O presidente da Honda, Takeo Fukui, pediu desculpas ao piloto Jenson Button nesta sexta-feira. O inglês tinha contrato assinado com a equipe para 2009 e,
com o anúncio de que a montadora deixará a Fórmula-1, está
desempregado.
— É realmente uma pena e eu sinto muito por Jenson Button. Não tivemos escolha devido às condições financeiras — explicou Fukui, responsável pelo comunicado que confirmou a saída da fabricante do Mundial. Com informações do Globoesporte.com.
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