Emergência em SC | 29/11/2008 08h58min
A infra-estrutura de Blumenau, um dos municípios mais afetados pelas chuvas em Santa Catarina, pode levar dois anos para ser reconstruída. A informação é do prefeito reeleito da cidade, João Paulo Kleinübing (DEM). Para as obras, será necessário apoio dos governos estadual e federal, segundo ele. As informações são do site G1.
— Vamos precisar de um ano e meio ou dois anos de trabalho para recuperar toda a cidade. Levantamento preliminar mostra que 12 pontes e passarelas foram severamente comprometidas. O número de ruas que foram destruídas e vão precisar ser pavimentadas a gente ainda nem conseguiu contabilizar. Também há escolas que foram totalmente destruídas, postos de saúde que foram soterrados. O município, pela sua própria receita, não terá condições de recompor em pouco tempo aquilo levou anos para ser construído — relata o prefeito.
Em outros municípios afetados, o prognóstico não é muito diferente. Os prefeitos deverão adiar projetos eleitorais para focar na
reconstrução das
cidades. Em Itajaí, por exemplo, a grande prioridade será reconstruir o porto, motor da economia local. O prefeito reeleito de Ilhota, Ademar Felisky (PMDB), afirmou que os trabalhos serão "ininterruptos".
— Não vai ter recesso, fim de semana, Natal e Ano Novo. Vamos trabalhar para solucionar o problema. Todos os meus projetos eleitorais vão ser engavetados. Se trabalharmos de forma ininterrupta por um ano, após esse trabalho, aí sim poderemos desengavetar projetos e dar continuidade.
Em Camboriú, a prefeita eleita, Luzia Coppi Mathias (PSDB), já assumirá com o desafio de reconstruir o município. Para ela, o principal desafio será a forma de arrecadar os recursos necessários.
— O prejuízo estimado é em torno de R$ 57 milhões, e o orçamento anual (do município) é de R$ 54 milhões.
Celso Zuchi (PT), prefeito eleito de Gaspar, destacou que busca as informações sobre os prejuízos com a atual gestão.
— Nós estamos
já trabalhando com toda a equipe de governo e buscando as
informações necessárias para poder atender à população imediatamente quando a gente assumir em janeiro. Não vamos ter muito tempo para ficar pensando. Vamos ter que entrar agindo.
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