| 26/11/2008 18h00min
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, fez nesta quarta-feira um de seus últimos atos de magnanimidade como líder ao perdoar a vida de dois perus, que serão salvos do forno na tradicional ceia de Ação de Graças, realizada nesta quinta. Bush deu continuidade, assim, a uma tradição que data de 1947, quando o então presidente Harry Truman recebeu o chamado "Peru Nacional de Ação de Graças". Desta vez, o líder salvou da morte dois perus, em vez de um só, cujos nomes foram escolhidos em uma votação pela internet.
— Após uma campanha eleitoral longa e prolongada, depois que o povo deu seu parecer, o nome da chapa enviada à Casa branca foi Pumpkin (abóbora) e Pecan (noz) — disse Bush na cerimônia, que ocorreu no jardim da residência presidencial. — Pumpkin está aqui. Pecan está em um lugar secreto — acrescentou o governante, em referência ao vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, cuja localização a Casa Branca manteve oculta com freqüência.
Os dois perus
passarão o resto dos
dias no parque de atrações da Disneylândia do sul da Califórnia, onde Pumpkin será o marechal de honra do desfile do Dia de Ação de Graças, que será realizado nesta quinta-feira. Nesse dia, o peru assado será o prato principal na mesa dos americanos, que lembram, segundo a tradição, uma refeição de agradecimento preparada pelos primeiros colonos ao chegar à nova terra.
Os dois animais indultados por Bush, de 20 semanas de idade e 20 quilos de peso, foram criados por Paul Hill, presidente do conselho diretor da Federação Nacional do Peru, em sua fazenda em Ellsworth, Iowa. Após a cerimônia, Bush e crianças da Escola Elementar Cloverly fizeram carinho em Pumpkin, que se manteve parado ao posar para a foto. O peru foi criado com um maior nível de contato com os seres humanos que seus congêneres para evitar que Bush saísse da Casa Branca machucado por bicadas.
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