| 26/11/2008 10h36min
O governo da Tailândia rejeitou hoje a proposta do chefe do Exército, Anupong Paochinda, de dissolver o parlamento e convocar eleições para superar a profunda crise política no país, anunciou um porta-voz oficial.
— O primeiro-ministro (Somchai Wongsawat) disse muitas vezes que não renunciará, porque foi eleito de forma democrática. Isso continua de pé — disse o porta-voz do Executivo, Nattawut Saikuar, ao Canal 3 da televisão estatal.
Os simpatizantes da Aliança do Povo para a Democracia, que acampam na sede do Governo da Tailândia desde 26 de agosto, anunciaram que manterão o controle do aeroporto até que o Executivo renuncie. A crise na Tailândia é fruto das eleições gerais de 23 de dezembro de 2007, vencidas pelos mesmos políticos expulsos do poder pelo levante militar do ano anterior.
Nesta manhã, o avião no qual viaja o primeiro-ministro aterrissou no antigo aeroporto de Don Muang, em Bangcoc, e depois decolou novamente,
aparentemente com destino à cidade de Chiang
Mai, no norte do país. Wongsawat terá uma reunião de urgência com alguns de seus ministros em Chiang Mai sobre a crise política no país e a mais recente ação dos opositores. O premiê tailandês voltava da cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que aconteceu no fim de semana passado, em Lima.
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