| 25/08/2008 09h17min
O consumidor brasileiro parece ter recuperado seu bom humor esse mês. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 6,2% em agosto, após registrar queda de 4,9% em julho. Porém, na comparação com agosto do ano passado, o ICC ainda registrou queda este mês, com taxa negativa de 1%. Mas esse resultado foi menos negativo que a queda de 5,8% apurada em julho na mesma base de comparação, "interrompendo uma seqüência de quatro meses de deterioração", informou a FGV, em comunicado.
Com o resultado, o desempenho do indicador, que é calculado com base em uma escala de pontuação entre zero e 200 pontos (sendo que, quando mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), passou de 101,9 pontos em julho para 108,2 pontos em agosto. Na avaliação da fundação, "com o resultado, o índice recuperou parte das perdas ocorridas nos últimos meses".
O índice é composto por cinco quesitos da "Sondagem das Expectativas do
Consumidor", apurada desde outubro
de 2002 (com periodicidade trimestral, até julho de 2004, quando passou a ser mensal).
Em seu informe, a FGV informou que, em agosto, "tanto as avaliações sobre a situação atual quanto as expectativas em relação aos próximos meses tornaram-se mais favoráveis".
O ICC é dividido em dois indicadores: o Índice de Situação Atual (ISA), que subiu 9,3% em agosto, em comparação com a alta de 10,4% em julho, e o Índice de Expectativas (IE), que apurou taxa aumento 4,6% em agosto, ante queda de 1,8% em julho. No caso do ISA, em termos de pontuação, o índice atingiu 110,6 pontos em agosto. Já o IE registrou 107 pontos em agosto deste ano.
Ainda segundo a FGV, na comparação com agosto do ano passado, os dois índices componentes do ICC apresentaram alta de 0,9% para o indicador de situação atual; e queda de 1,9% para o de expectativas.
Expectativas
A melhora na avaliação do consumidor quanto à
situação da economia local contribuiu para o aumento de 6,2% no Índice
de Confiança do Consumidor (ICC) de agosto. Segundo comunicado da FGV, "entre julho e agosto, a parcela dos que avaliam a situação econômica local como boa elevou-se de 12% para 13,8% do total. A proporção dos que a avaliam como ruim diminuiu de 51% para 40,6%".
A fundação lembrou, em seu comunicado, que nos últimos meses, o ICC tem sido influenciado pela maior volatilidade das avaliações pontuais e pelas previsões feitas pelo consumidor em relação à situação da economia na cidade em que reside, ou economia local.
Ao detalhar dados sobre as respostas relacionadas ao futuro, a fundação informou que houve melhora nas expectativas com relação aos próximos seis meses. A parcela dos entrevistados que esperam melhora aumentou de 21,6% para 26,6%, de julho para agosto. A dos que esperam piora reduziu-se de 21% para 13,8%, no mesmo período. Em agosto do ano passado, as mesmas parcelas estavam em 26,6% e 9,3%, respectivamente.
O levantamento abrange amostra
de mais de 2 mil domicílios, em
sete capitais, com entrevistas entre os dias 1 e 20 de agosto.
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