| 27/07/2008 13h23min
No Japão desde a última sexta-feira, a delegação brasileira de judô abriu a reta final de preparação para os Jogos Olímpicos de Pequim, focada na simulação de combates. Além da atenção com a parte física, a equipe fará um trabalho mais direcionado aos adversários, com estudos táticos.
– Estamos levando centenas de lutas e vamos usar o período da tarde para simular ataques e contra-ataques com base no que observamos – explica o coordenador técnico da seleção, Ney Wilson. – Temos imagens de todos os nossos adversários em todas as categorias. Ninguém será surpreendido. Claro, da mesma forma que nós estudamos, eles também nos estudam e criam formas de neutralizar nossos pontos fortes. Faz parte.
Buscando deixar os brasileiros o mais acostumado possível ao torneio olímpico, os horários de treinos estão sendo marcados com muita semelhança aos de competição para acostumar o organismo dos atletas, que se prepararam para o longo período de ansiedade longe de casa.
Sarah Menezes levou na
bagagem pingentes dados pela diretora do colégio onde estuda e por seu treinador. Mayra Aguiar, que completa 17 anos dia 3, está ansiosa para abrir a carta e os presentes enviados pela família.
– Minha mãe só deixou eu ler no dia do aniversário. Não sei se vou agüentar até lá –brinca a caçula da seleção. O bicampeão mundial João Derly garantiu leitura de sobra. Trouxe na bagagem cerca de 80 cartas de seus alunos no projeto social Instituto Podium, que mantém em Porto Alegre. – É emocionante ver o carinho das pessoas. Isso dá mais força – afirma o atleta, que estreiará em calouro olímpico.
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