| 24/07/2008 06h09min
Dá para acreditar que havia colorados querendo mandar Nilmar para a reserva? Ele é o atacante que mais perde gols no Brasil porque ninguém aparece na frente do gol adversário tantas vezes durante cada jogo. Nilmar é uma mortífera flecha turbinada. Marcou dois gols contra o São Paulo, entortou e desentortou a defesa de Muricy e saiu de campo como o herói da vitória. Mas o Inter não teve apenas Nilmar. Tite acertou quando escalou Andrezinho, desfazendo o trio de volantes que tornava o meio-campo pesado e recuado. Andrezinho teve participação nos dois gols. Índio foi perfeito pelo alto e mais do que perfeito por baixo. Edinho, pretendido pelo futebol alemão, foi uma muralha de aço diante da defesa. Guiñazu repetiu as suas melhores jornadas. Alex, como sempre, esbanjou sabedoria. Nas laterais, Ramon teve o seu melhor desempenho desde que recebeu a primeira chance, e Ângelo, que aos dois minutos de jogo substituiu Ricardo Lopes, lesionado, não foi tudo o que se espera de um lateral, mas foi mais do que se
imaginava que pudesse ser. E se alguém pensa que Danny Morais sentiu a gravidade do jogo, se enganou. Jogou como um veterano. Por fim, Taison provocou momentos de pavor ao lado esquerdo defensivo do São Paulo. A torcida também jogou muito. O Inter foi gigante no Gigante.
Na Ilha
Já estava preparado para escrever que será decisivo o jogo do Grêmio, esta noite, contra o Figueirense, quando me dei conta de que esta palavra, decisivo, vem sendo repetida a cada rodada. Decisiva era a partida contra o Cruzeiro porque se tratava de um confronto direto pela vice-liderança assim como é a desta noite considerando que uma vitória, no mínimo, manteria o Grêmio na posição em que se encontra, habilitando-o fortemente a se colocar no alto da tabela de classificação. Então, o jogo contra o Figueirense tem características decisivas que não podem ser ignoradas. Mas como pode um campeonato que é por muita gente considerado chato, enfadonho, ter jogos decisivos
a cada rodada? Então, é uma
competição emocionante. Ou nada disso é decisivo.
Grêmio festeja títulos
Cesar Pacheco, vice de marketing do Grêmio, está comandando uma série de ações que marcarão a passagem dos 25 anos dos títulos da Libertadores e do Mundial, conquistados pelo Grêmio, em 1983. As celebrações atravessarão o semestre e terminarão com um banquete festivo no dia 11 de dezembro, data em que o Grêmio bateu o Hamburgo e trouxe para o futebol gaúcho o primeiro título mundial de futebol.
- No centro dos festejos estará a figura de Fábio André Koff, o presidente mais vitorioso da história do Grêmio, que acabou se transformando em uma verdadeira lenda viva. Atualmente, Koff preside o Clube dos 13, a entidade que reúne os mais importantes clubes brasileiros. Nos dois períodos em que comandou seu clube, Koff liderou as maiores conquistas do Grêmio: duas Libertadores, um título Mundial, um vice-campeonato mundial e uma Recopa. Nenhum presidente,
como Koff, deu aos gremistas tantas razões para que
saíssem às ruas festejando o orgulho tricolor.
- O Grêmio anunciou que haverá réplicas da camiseta usada em Tóquio e das taças da Libertadores e do Mundial. Vão vender como pastel em cancha reta. Que gremista não desejará ter na sua casa uma réplica dos troféus?
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