| 19/07/2008 21h31min
Após a importante vitória deste sábado, o técnico Celso Roth elogiou a postura do seu time, mas saudou também o crescimento técnico do Grêmio.
— Concordo que o time teve aplicação, mas não foi só hoje. Foi assim também em Recife, senão não teríamos empatado com o Sport, só que lá falhamos em alguns fundamentos. Só atitude não basta. Eles (os jogadores) vêm com essa dedicação, e hoje conseguiram transformar isso em algo um pouco mais plástico, mais técnico. Poderíamos ter ganho com mais facilidade, mas as coisas são conquistadas gradativamente. Além da aplicação, já tivemos uma atuação mais plástica.
Celso Roth elogiou Anderson Pico, dizendo que ele ainda tem que corrigir um pouco o posicionamento e a condição física, mas deixando em aberto a possibilidade que ele permaneça no time titular. Dependendo da questão legal, Souza também poderá jogar, fazendo sua estréia. O técnico ainda disse que a maior parte do crédito pelo bom desempenho da equipe é dos jogadores.
Confira outras
declarações do técnico em sua entrevista coletiva:
Pontos em que o Grêmio precisa melhorar
— Precisamos administrar melhor a posse de bola. O Cruzeiro jogou muito no nosso campo. Não teve penetração, é verdade, mais com chutes de média distância, mas sempre rondou, porque é um time que tem qualidade.
— Poderíamos ter conseguido o resultado com um pouquinho mais de folga, isso ainda é um pouco de imaturidade.
Paulo Sérgio
— É por isso que ele se mantém na equipe. Nenhum treinador vai fazer algo que não seja de encontro a algum benefício para o time. Se fizesse, seria burrice. A gente sabe também que ele pode errar, mas vai lá e recupera, vai lá e ajuda. Esse é o Paulo Sérgio. Ele tem espírito coletivo, e isso é importante.
A vida após Roger
— O Roger teve uma passagem muito boa, se
comportou muito bem, interna e externamente. Não tem como negar a referência técnica que ele foi. Quando ele saiu, não sei
se tu lembra das minhas palavras, disse "que seja feliz aonde for". O time não dependia do Roger, depende do trabalho coletivo, e aí aparecem as qualidades individuais. O coletivo do Grêmio sempre foi forte. Continua forte e tem que continuar sempre. O coletivo está acima de tudo e de todos. Agora, algumas individualidades vão aparecer, isso também é básico para o trabalho.
Rodrigo Mendes
— O Rodrigo não vinha sendo titular, já ficou no banco em Recife. A gente vem dizendo que ele precisa de tempo, de ritmo. Ele tem entrado e nos ajudado, feito gols. Quanto à proposta, não sei disso. Se tiver, é uma pena, tecnicamente, mas que seja feliz também. Não é o caso ainda, mas se houver alguma coisa concreta, que bom. Espero que fique até o final do ano, tenho certeza que vai nos ajudar e muito. A opção de ter ficado fora foi uma opção técnica.
Rafael Carioca
— Eu diria que o
Rafael fez uma partida muito boa em Recife, anulando o jogador mais
importante do Sport. Na Ilha, o Carlinhos realmente é Bala, e ele não jogou. Precisamos melhorar algumas coisas. Ele é tímido, pode não parecer. Hoje cometeu alguns erros, principalmente na segunda etapa. Isto faz parte da imaturidade e também um pouquinho de autoconfiança.
Dívida com o torcedor
— Tenho dito que esta situação só vai se concretizar quando tivermos conquistado alguma coisa. Não é com o torcedor, é para conosco. O torcedor vem aí, esta maravilhoso, torcendo. Hoje deu mais um show. A dívida maior é para conosco. Nós tivemos problemas no primeiro semestre, não correspondemos ao que o torcedor esperava da gente. Só vamos recuperar isso quando conquistarmos alguma coisa maior.
Jogadas ensaiadas
— São muitas jogadas que nós temos, principalmente escanteio e faltas laterais ofensivas. Elas são elaboradas para dar alternativa aos jogadores. Eram feitas em cima do
Roger, agora estamos encaminhando com o Tcheco. Neste mundo globalizado
de hoje, e pela qualidade do trabalho de vocês, a informação penetra e todo mundo sabe de tudo. Temos que a todo instante trabalhar e a cada jogo melhorar isso.
A recuperação de Willian Magrão
— É a seqüência. O Willian tem uma condição muito boa, um biotipo favorável. Ele é novo, tem 21 anos, e o Rafael, 19. Eles se completam. Os dois estão aí, tendo seqüência, e quem tem seqüência e aproveita, a tendência é que se dê bem.
Tabela do Brasileirão e simulador de resultados:
Técnico exaltou "espírito coletivo" de Paulo Sérgio, autor do gol da vice-liderança
Foto:
Jefferson Botega
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