Cortada da seleção brasileira feminina de basquete em meio à disputa do Torneio Pré-Olímpico Mundial por se recusar a entrar em quadra no jogo contra a Bielorrússia, após ser substituída, a  ala-armadora Iziane disse ao jornal Extra estar arrependida de sua atitude. Mas que faria tudo de novo se necessário.

– Eu me arrependo, sim, do que eu fiz pois foi ruim para a minha imagem e a do basquete brasileiro. Mas eu faria tudo de novo se ele me tirasse novamente – afirmou a jogadora.

Iziane não desembarcou com o restante da seleção em São Paulo nesta segunda-feira. Assim que foi desligada da seleção, ele retornou aos Estados Unidos, onde defende o Atlanta Dream na WNBA. Ela soube da classificação do Brasil para os Jogos de Pequim quando estava aterrisando em solo americano.

– Eu estava no avião, indo para Houston. Quando aterrissei fui logo ver o resultado na internet. Fiquei muito feliz, de coração. As meninas são muito guerreiras. O Brasil precisava dessa vaga.

A jogadora revelou ainda que tem uma rixa pessoal com o técnico Paulo Bassul desde o Mundial Juvenil da República Tcheca, em 2001. Segundo ela, o treinador a considera muito individualista e a pune com o banco de reservas em alguns momentos.

– Desde o juvenil nós temos problemas na quadra. Quando joguei com ele no Ourinhos (no Nacional passado) foi a mesma coisa. Ele me vê como uma jogadora individualista, que não joga pelo grupo. E eu acho que, em situações importantes, ele me pune e me deixa fora de quadra. Por isso, nunca vai dar certo – disse Iziane.