| 26/05/2008 11h40min
Além de reforçar a preocupação com a caminhada do Figueirense na Série A de 2008, a goleada de 4 a 0 sofrida diante do Vitória, sábado à noite, no Barradão, trouxe uma posição desagradável para o técnico Guilherme Macuglia nas estatísticas recentes do clube. Foi a pior estréia de um técnico desde que a atual gestão assumiu o alvinegro, há 10 anos.
Desde o primeiro compromisso de Cassiá, em 1999, o placar mais elástico era de apenas dois gols de diferença. O técnico Adilson Batista chegou a viver situação semelhante quando assumiu a equipe em 2005. O Figueira encarou o Santos, na Vila Belmiro, na despedida de Robinho, e levou quatro gols na primeira etapa. No segundo tempo, porém, o time reagiu, marcou três gols e evitou uma goleada.
Em Salvador, não teve o que evitasse a derrota, que, aliás, poderia ter sido ainda pior. Além dos quatro gols sofridos, o Figueirense só não levou outros quatro porque o goleiro Wilson fez defesas sensacionais.
O
time jogou tão mal que a primeira chance
de gol só veio aos 42 minutos do segundo tempo. Os jogadores, porém, isentaram o treinador recém-chegado de qualquer culpa no resultado.
— Não cumprimos nada do que o Macuglia nos pediu — disse Asprilla.
— A culpa é toda nossa, de quem entrou em campo. No nosso planejamento temos que terminar este mês com sete pontos e agora temos que vencer em casa — comentou o meia Rodrigo Fabri, indicando que o grupo continua observando a planilha mensal de pontuação programada pelo ex-técnico Alexandre Gallo.
O cumprimento da primeira meta passa por uma vitória sobre o Goiás, sábado, no Orlando Scarpelli. Como terá uma semana inteira para treinar, Macuglia deve apresentar novidades. A principal missão do treinador é arrumar a defesa alvinegra, a pior do Brasileirão, que já levou 10 gols em apenas três jogos, uma média superior a três gols partida.
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