| 12/05/2008 14h05min
Primeiras pré-classificadas no ranking do qualifying do Aberto da Coréia do Sul, terceira etapa do torneio feminino do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, Maria Clara e Carolina estréiam nesta terça-feira na arena do Han River Jamsil Citizen Park, em Seul. Elas vão esperar as vencedoras do encontro entre Leila/Sandra Pires e Agatha/Shaylyn para decidir quem passará ao qualifying em busca da quarta vaga brasileira na chave principal, ao lado de Larissa/Juliana, Renata/Talita e Ana Paula/Shelda.
Apesar do retrospecto positivo contra as adversárias, a capitã Maria Clara descarta qualquer favoritismo. Na única partida que fizeram contra as veteranas Leila e Sandra Pires, que se juntaram neste ano sonhando com uma das duas vagas do Brasil às Olimpíadas de Pequim, as irmãs cariocas ganharam por 2 a 0 no “country quota” do Aberto de Adelaide (Austrália). Diante de Agatha e Shaylyn, a vantagem é ainda maior: foram três vitórias nos jogos válidos pelo circuito brasileiro em 2008.
– Talvez estejamos atravessando uma fase melhor no Brasil, mas o country quota é diferente porque, em nosso caso, tudo se resume em apenas um jogo. Saber que você pode voltar para casa, depois de uma viagem tão longa, depois de somente uma partida é uma pressão e tanto – lembrou a capitã da dupla, que vem cumprindo uma maratona neste início de calendário.
Depois do Aberto de Xangai (China), a dupla retorna ao Brasil e permanece apenas quatro dias no Rio de Janeiro, antes de encarar novamente uma longa viagem até à Ásia. Embora estejam focadas apenas no torneio eliminatório entre as equipes brasileiras, Maria Clara e Carolina sabem que o ingresso no grupo de elite será ainda mais difícil na Coréia do Sul caso avancem ao qualifying.
Os times norte-americanos, sempre fortes e dividindo o favoritismo com brasileiras e chinesas, foram em peso a Seul, inclusive as campeãs olímpicas Kerri Walsh e Misty May-Treanor, cabeças-de-chave número 1 e vencedoras dos seis últimos torneios que participaram. Com isso, algumas duplas que entraram direto entre as 24 pré-classificadas na Austrália e na China acabaram sendo empurradas para o qualifying, elevando o nível técnico e aumentando as dificuldades na disputa por uma das últimas oito vagas.
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