| 09/05/2008 13h34min
O terceiro dia de finais do Troféu Maria Lenk, disputado na manhã desta sexta-feira no parque aquático de mesmo nome no Rio de Janeiro, foi recheado de recordes e marcado por grandes duelos. Thiago Pereira, Joanna Maranhão, Lucas Salatta e Gabriella Silva foram os destaques.
Esperança de medalhas em Pequim, Thiago Pereira mostrou que está em grande forma. O nadador bateu o recorde do campeonato na final dos 400m livre, prova que não é sua especialidade, com o tempo de 3min53s02. A antiga marca, 3min53s62 pertencia a Bruno Bonfim.
Thiago travou um grande duelo com Rodrigo Castro e Felipe May, e o vencedor só foi conhecido na batida de mão. A prova foi tão equilibrada, que os três atletas superaram o antigo recorde da competição. Rodrigo terminou em segundo (3min53s57) e Felipe em terceiro (3min53s60).
Joanna Maranhão e Lucas Salatta vencem 200m costas
Quem também brilhou foi Joanna Maranhão. Depois de atingir o índice olímpico nos 400m medley, a nadadora bateu os recordes brasileiro e sul-americano nos 200m costas, com o tempo de 2min16s68. A antiga marca era da venezuelana Erin Volcan (2min16s80).
– Depois de ter feito o índice, relaxei. Se eu não tivesse feito o tempo nos 400m medley ia sair dos 200m costas para me concentrar nos 200m borboleta – afirmou a nadadora, em entrevista ao Sportv.
Nos 200m costas masculino, Lucas Salatta confirmou o favoritismo e venceu a prova com o tempo de 1min58s82, novo recorde do campeonato. Lucas será o único representante brasileiro na prova em Pequim, já que Thiago Pereira abriu mão da disputa.
Quem quase se aproveitou da desistência de Thiago foi André Schultz. Depois de ter feito uma grande prova nas eliminatórias, André voltou a nadar bem, baixou seu tempo (1min59s90), mas ficou a apenas 18 centésimos do índice (1min59s72).
Gabriella Silva e Daynara Lopes travam novo duelo
Outro destaque da manhã foi a batalha travada por Gabriella Silva e Daynara Lopes, que já havia se enfrentado nos 100m borboleta. Depois das quebras de recordes na eliminatória dos 50m borboleta, as duas voltaram a protagonizar um grande duelo na final da prova.
Nadando lado a lado, as atletas disputaram a medalha de ouro até a última braçada. Melhor para Gabriella Silva que venceu a prova e bateu novamente seu recorde sul-americano, com o tempo de 26s69 (o antigo recorde era 26s81). Daynara ficou em segundo, com 26s96.
– Às vezes você nada muito sozinha e se acomoda. Com a Daynara do lado, uma puxa pela outra, é um estimulo a mais – disse Gabriella.
À tarde, atletas com os melhores tempos para formar o revezamento 4x100m medley feminino farão uma tomada de tempo para tentarem o índice olímpico. A equipe do Brasil precisa fazer um dos quatro melhores tempos do mundo, excetuando as 12 equipes já classificadas no Mundial de Melbourne 2007. A referência é o tempo da Bélgica, que por enquanto é a 16ª do mundo, com 4min07s49.
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