| 06/05/2008 15h04min
Com o objetivo de levar o maior número possível de nadadores brasileiros aos Jogos Olímpicos de Pequim, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) liberou o uso do polêmico maiô LZR Racer, fabricado pela fornecedora de material esportivo Speedo, no Troféu Maria Lenk. A competição, que começa nesta terça-feira no Rio de Janeiro, é a última seletiva olímpica da natação brasileira.
– Fizemos uma consulta à Federação Internacional de Natação e o uso do maiô está liberado – disse o supervisor da CBDA, Ricardo de Moura.
Apesar de liberado para o evento, o maiô deverá ser privilégio de poucos. Já classificado para Pequim em várias provas, Thiago Pereira já recebeu um e nadará com a calça. O velocista César Cielo, também garantido na Olímpiada, já possui o seu, mas a maior parte dos nadadores nacionais terá de esperar mais um mês para utilizar o artigo.
– Tivemos uma conversa com a Speedo dia 17 e eles disseram que por causa de um problema de importação, os maiôs só estarão disponíveis a partir de junho – explicou o dirigente.
Além de Thiago, que usou o LZR no GP do Missouri e nas eliminatórias do Sul-Americano, e de Cielo, que usou no GP de Ohio e bateu seu recorde sul-americano nos 100 metros livre, Joanna Maranhão também experimentou o artigo no GP de Stanford. Em comum entre eles, o fato de todos terem competido nos Estados Unidos.
O traje foi desenvolvido com auxílio tecnológico da Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA). Entre as principais vantagens oferecidas pelo produto estão aumento da flutuabilidade e diminuição do atrito com a água. Por isso, a roupa foi apontada como uma das principais responsáveis pela onda de quebra de recordes mundiais no início da temporada 2008.
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