| 02/05/2008 09h20min
Os treinos fechados promovidos em dois turnos nesta quinta, dia 1º, no gramado do Estádio Heriberto Hülse evidenciaram a importância das bolas paradas para o Criciúma. Sem poder acompanhar visualmente os treinos, do lado de fora do estádio era possível escutar de forma repetida os apitos do técnico Leandro Machado, que denunciavam a característica do trabalho.
Pela manhã, os jogadores chegaram a participar de um treino tático, mas as cobranças de falta na área, de escanteios e de pênalti predominaram na segunda metade do treino. Alguns jogadores até se "queixaram" da intensidade dos trabalhos específicos, como o zagueiro Claudio Luiz, que ficou satisfeito por marcar "seis ou cinco gols em 10 bolas cabeceadas" durante o treinamento.
— Hoje trabalhamos demais a bola parada. Cheguei a levar uma gravata do William Amaral que está me doendo no pescoço até agora — revelou o zagueiro, que costuma se arriscar na área do adversário para aproveitar a estatura de 1m98cm.
Zé Carlos aperfeiçoa bola parada
O jogador que mais se destacou nas cobranças de falta foi o goleiro Zé Carlos. Em 15 cobranças, 10 foram certeiras. E todas puderam ser acompanhadas pela imprensa, que teve acesso ao gramado no final da manhã. Para finalizar, os jogadores cobraram séries de penalidades. Os goleiros Zé Carlos e Pedro Paulo se revezavam no gol.
O preparador físico Adriano Lancetta anotava todos os detalhes para conferir quais jogadores obtiveram os melhores aproveitamentos. O meia Marcelo Rosa, o volante Luiz André, o zagueiro William Amaral, o lateral Reginaldo Araújo e o meia Leomir foram alguns dos que treinaram penalidades. Ou seja, o Tigre quer estar preparado para todas as condições que podem ser exigidas na grande final de domingo.
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