| 25/04/2008 10h43min
Durante esta semana, os jogadores do Figueirense fizeram o deve de casa e estudaram o adversário que irão enfrentar, no domingo, na final do Campeonato Catarinense. O plantel alvinegro já enfrentou o Criciúma duas vezes nesta competição, mas nunca é tarde para observar o adversário da final estadual em ação.
E o que eles viram pela televisão na última quarta-feira, na partida em que o Tigre empatou com o Vasco e foi eliminado da Copa do Brasil, é justamente o eles já sabiam que iam enfrentar no estádio Orlando Scarpelli: um time forte na marcação e perigosíssimo na bola aérea.
Além da partida contra o Vasco, os jogadores assistiram também ao vídeo do último jogo contra o Avaí. Somam-se aí as lições tiradas nos dois confrontos diretos (vitória por 4 a 2 no Scarpelli, no turno, e derrota por 3 a 1, no returno) e o grupo já tem uma boa noção do que vai encarar na briga pelo título.
— O treinador tem nos passado o que o Criciúma tem de bom e
ruim. A gente tem procurado ver os
vídeos, ver onde a gente pode usufruir do nosso melhor — destaca o atacante Edu Sales.
— É uma equipe de boa marcação, que varia muito o esquema tático — alertou Élton.
Mesmo com a eliminação na Copa do Brasil, na quarta-feira à noite, a equipe do Sul do Estado recebeu elogios dos adversários.
— Trata-se de uma equipe muito aguerrida. Contra uma grande equipe como o Vasco soube se impor, não conseguiu a classificação, mas lutou até o final. Tem um ataque muito forte, uma defesa sólida, forte na bola aérea, então temos que tomar todos os cuidados e o Gallo está passando isso para a gente — comenta o goleiro Wilson.
No caso específico da bola aérea, os goleiros não tem muito o que fazer. Sair do gol, é complicado, exige muita precisão; avaliar o rumo da bola no cabeceio é praticamente impossível. A solução é confiar nos defensores. O pensamento do marcador é o seguinte: "se eu não cabecear a bola, o adversário também não vai
cabecear". Na teoria, é muito mais sossegado do que na
prática. Parar a artilharia aérea do Tigre vai ser uma missão à parte no duelo decisivo.
— Temos que treinar bastante isso. A equipe deles é uma equipe alta. O professor Gallo vem trabalhando bastante para que a gente não seja surpreendido — revela o zagueiro Asprilla.
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