| 23/04/2008 14h33min
O atacante Dodô, liberado pelo departamento médico do Fluminense após uma cirurgia no rosto, participou das atividades do grupo esta semana e está à disposição do técnico Renato Gaúcho para ser usado no jogo de ida das oitavas-de-final da Copa Libertadores, na próxima semana, contra adversário a ser definido após o término da etapa de classificação. A escalação só depende do treinador, mas o artilheiro não esconde a ansiedade para retornar aos gramados.
– Qualquer jogador de futebol gosta de estar em campo e fazer aquilo que escolheu como atividade, que é jogar bola – afirmou Dodô.
– Infelizmente é muito ruim ter que ficar do lado de fora, torcendo pelos meus companheiros, mas sem poder ajudar da maneira como eu gostaria. Espero poder trabalhar bem nos próximos dias para que o Renato Gaúcho tenha condições de contar comigo no próximo jogo – disse o atleta.
Após recuperar-se da operação, que o tirou dos gramados por cerca de um mês, agora Dodô só pensa em ajudar o Fluminense a conquistar títulos.
– Estamos fazendo uma grande campanha na Libertadores e com reais condições de brigar pelo título. Além disso tem o Campeonato Brasileiro. Por isso espero ajudar o Fluminense a conquistar um título em 2008 – disse Dodô.
Mas se Dodô está ansioso por voltar a jogar, nada garante que ele seja escalado já no próximo compromisso do Fluminense. Isso porque Renato Gaúcho deixou bem claro que não pretende se precipitar ao forçar o retorno do atacante. O treinador disse que a escalação do artilheiro depende de seu comportamento em campo.
– Uma fratura na face gera um pouco de falta de confiança ao atleta quando ele retorna aos treinamentos e isso é muito natural. Por isso precisamos ver como vai ser o comportamento do Dodô ao longo dos próximos treinamentos, já que ele retornou apenas essa semana – disse Renato.
– É um grande reforço, mas precisamos de cautela para não nos precipitar – completou.
A volta de Dodô, porém, traz um alívio para Renato Gaúcho, pois ele foi contratado no início do ano, ao lado de Leandro Amaral e Washington para formar um trio que ficou conhecido como “Os três tenores”. Porém Dodô se machucou e a Justiça obrigou Leandro Amaral a se reapresentar ao Vasco.
As ausências obrigaram o técnico a improvisar os meias Cícero e Tartá como companheiros de ataque de Washington ou apelar para jogadores revelados nas categorias de base do clube, como Alan e Maicon, que ainda são considerados muito jovens para se firmarem como titulares.
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