Destaque das últimas partidas do Avaí pelo Campeonato Catarinense, o meia Juliano não participou da goleada de 5 a 0 contra o Juventus, de Jaraguá do Sul. Isto porque o Leão da Ilha decidiu poupar o atleta, que está envolvido em um imbróglio jurídico. O jogador moveu uma ação na Justiça do Trabalho contra o Coritiba e o Sertãozinho, clubes que detinham seus direitos federativos.    

Juliano alegou que a falta de pagamento dos salários implicava na rescisão do seu contrato. Em primeira instância, a liminar que favorecia o meia foi negada. O jogador ainda recorreu da decisão e conseguiu um mandado de segurança, que garantiu a rescisão contratual e, conseqüentemente, sua liberação.

Porém, a juíza da 20ª Vara de Trabalho de Curitiba, Adriana Ortiz anulou o mandado de segurança. De acordo com o advogado de Juliano, Mafuso Antônio Abraão, o atleta está autorizado a entrar em campo já na próxima rodada.

— Hoje, a situação de Juliano é rigorosamente autêntica, clara e legal — afirmou.
 
Nesta segunda-feira, o jogador participou normalmente dos treinos. A diretoria do Avaí afirmou que não irá se pronunciar a respeito do caso, enquanto não receber um documento oficial da Justiça. 

Marquinhos não será julgado na terça-feira

O meia Marquinhos, que jogou bem na vitória contra o Juventus, não será julgado na terça-feira pelo Tribunal de Justiça Desportiva. Dessa forma, o treinador Silas poderá contar com o meia na partida de quarta, contra o Joinville, na Arena.

Marquinhos foi expulso no jogo em que o Avaí perdeu para o Marcílio Dias por 4 a 3. Ele está enquadrado no artigo 254, por jogada violenta, e pode pegar uma punição de duas a quatro partidas.

Para o jogo contra o Joinville, o Avaí terá a volta do lateral-esquerdo Jef Silva, que no jogo contra o Juventus cumpriu suspensão por ter recebido o terceiro cartão amarelo.