| 12/03/2008 10h36min
Medalha de prata no Mundial Indoor de Valência, na Espanha, no último domingo, Maurren Maggi desembarcou no Brasil confiante em subir mais alto no pódio em Pequim. Melhor brasileira no salto em distância, a paulista de 31 anos fala abertamente em conquistar o sonhado ouro, mas garante: prata ou bronze será um bom prêmio de consolação. Segundo a atleta, faltam poucos detalhes para ela saltar sete metros.
– Tenho que traçar um objetivo para treinar – explicou Maurren, que saltou 6m89cm em Valência, ficando 11 centímetros atrás da portuguesa Naide Gomes.
Confira a entrevista completa com a atleta:
Zero Hora - Você disse que está fácil saltar sete metros, marca mínima para almejar o ouro em Pequim. Por quê?
Maurren Maggi - Os saltos que tenho feito são muito grandes, todos em torno de sete metros. Ainda não saiu o de sete metros, mas é questão de acertar detalhes em
treinamentos, de não queimar.
ZH - O ouro em Pequim é sua única
meta?
Maurren - Tenho que traçar um objetivo para treinar. Estou indo pela medalha, e o ouro é conseqüência. Neste Mundial (de Valência), a prata foi muito gratificante. Em Pequim, prata ou bronze também ficam de bom tamanho.
ZH - Você se machucou na Olimpíada de Sydney/2000, um ano depois de conquistar o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg e de saltar 7m26cm em Bogotá. À época, o pensamento também era no ouro?
Maurren - Eu tinha como meta ganhar uma medalha.
ZH - Devido à suspensão de dois anos por doping, você não competiu no Pan de Santo Domingo/2003 e na Olimpíada de Atenas/2004. Como acha que teria sido seu desempenho?
Maurren - Não tenho idéia de como teria ido. Estava parada (Maurren, que então era casada com o piloto Antonio Pizzonia, aproveitou o período de suspensão para engravidar).
ZH - Você sempre dedica seus
resultados para sua filha, Sofia. Qual a influência dela no treinamento?
Maurren -
Sofia influencia em tudo. Ela faz parte da minha vida, da minha carreira. É meu orgulho. É tudo para mim.
ZH - Quais serão suas principais rivais em Pequim?
Maurren - São três russas (Tatyana Lebedeva, ouro em Atenas/2004 e no Mundial de Osaka/2007, Tatyana Kotova e Irina Simagina) que vão estar fortes lá, com certeza, e a Naide Gomes, que é portuguesa. Estaremos brigando pelo mesmo objetivo.
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