| 21/02/2008 15h17min
- O caldeirão precisa voltar a ser o caldeirão - defende Lisca.
O técnico do Brasil-Pe quer aproveitar a empolgação do torcedor xavante, após a vitória de 3 a 0 sobre o Guarany-Ba fora de casa, para lotar o Bento Freitas no próximo domingo, quando as duas equipes jogam novamente.
Por enquanto, ele não pensa em classificação às finais. Lisca entende que a partida contra o Guarany-Ba é uma decisão. Uma vitória pode empurrar definitivamente o adversário a caminho do rebaixamento, dando fôlego ao Xavante.
- O Guarany-Ba vai vir com tudo, porque a vitória é fundamental para eles. Vai ser uma partida muito difícil e nosso time tem que melhorar muito. Por isso não dá para pensar em classificação, senão corremos o risco de desorganizar, fazer as coisas de qualquer jeito. É a hora de esquecer o campeonato e pensar só na decisão de domingo - argumenta.
Lisca chegou há duas rodadas no Brasil-Pe. Perdeu na estréia, para o Inter-SM, mas começa a reformular o grupo: Carlos Alberto e Tiago Rodrigues foram dispensados, enquanto o zagueiro Ramon e os volantes Marcelo e Josimar chegaram. Outras dispensas podem ocorrer, porque Lisca diagnosticou dois problemas: o comportamento de alguns jogadores, e o preparo físico.
- Estou procurando jogador de boa índole, jogador família. Na minha mão não podem acontecer os problemas que estavam ocorrendo - sustenta.
Agora, Lisca trabalha para definir a equipe que enfrenta o Guarany-Ba domingo. O esquema 3-5-2 pode ser mantido, mas a escalação vai depender da parte física dos atletas. Segundo o treinador do Brasil-Pe, a deficiência atlética é tão grande que cinco jogadores pediram para sair na vitória em Bagé, mas ele só pôde fazer três alterações.
Lisca também comemora a recuperação do futebol de três atletas que estavam escondidos na reserva: os meias Rafael Bitencourt e Lucas Vivian, e o centroavante Hyantony, que marcaram os gols sobre o Guarany-Ba. Ele destaca a conclusão de média distância de Rafael, a dedicação e o prazer de jogar pelo Brasil-Pe de Lucas, e o empenho de Hyantony nos treinos.
O mais importante, entretanto, é resgatar o poder e a mística do Bento Freitas.
- Sou do tempo que jogar no Bento Freitas era "tiro dado". Cresci vendo o Brasil jogando no Bento Freitas, e não tinha como ganhar aqui. O caldeirão precisa voltar a ser o caldeirão - reitera Lisca.
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