| 06/02/2008 17h45min
Guillermo Coria é um dos oito argentinos inscritos na chave principal do Brasil Open, que começa na próxima segunda-feira (dia 11), na Costa do Sauípe (BA). Sem posição na lista de entradas, Coria entrou com ranking protegido na competição, na qual busca voltar a jogar em alto nível e onde guarda boas lembranças.
Coria só participou uma vez do Brasil Open, em 2002, e foi finalista do torneio junto com Gustavo Kuerten. A decisão foi a mais espetacular da história do evento: três sets de altíssimo nível, com vitória do catarinense, por 6/7 (4) 7/5 7/6 (2).
Dono de nove títulos na ATP e de uma técnica apurada, o ex-número 3 do mundo ainda procura o tênis que o levou a ser vice-campeão de Roland Garros em 2004. Sem confiança e ritmo, Coria vem tentando retornar ao circuito aos poucos.
Os últimos bons resultados do tenista, porém, são de 2006, quando foi semifinalista em Amersfoort, quadrifinalista em Monte Carlo e avançou à terceira rodada do Australian Open.
No ano passado, jogou apenas as etapas de Belo Horizonte e Assunção da Copa Petrobras. Além de perder na estréia nos dois torneios — os únicos do circuito regular que disputou em 2007 —, Coria mostrou o quão longe está da forma técnica que o colocou entre os tenistas mais talentosos no saibro de todos os tempos.
Em Viña del Mar, Chile, na semana passada, Coria jogou melhor do que nas suas últimas apresentações, mas não passou da primeira rodada, quando perdeu para o uruguaio Pablo Cuevas, por 6/4 4/6 6/3. Essa foi sua primeira partida de torneio de primeira linha desde o US Open de 2006. O retorno ao Brasil Open é, sem dúvida, um desafio a mais para o tenista que acaba de completar 26 anos.
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