| 14/01/2008 05h27min
Foi só um amistoso, contra um time que, mesmo campeão da Copa do Golfo, seria candidato ao rebaixamento no Brasil. Mas o 1 a 0 sobre o Al Jazira, no sábado, evidenciou que a ausência de Guiñazu pode ser mais prejudicional do que se imagina.
Quem diz isso são os próprios jogadores. As atuações do meia contra Stuttgart e Inter, de Milão, foram tão impressionantes que deixaram o time dependente.
— Pela pegada e pelo ritmo que impõe ao time, sentiremos falta dele — lamenta Iarley, titular nestas quatro semanas em que Guiñazu cuidará da recuperação da lesão no joelho.
No sábado, o resultado do amistoso foi construído pelos reservas, no primeiro tempo, gol de Adriano. Na volta do intervalo, os titulares não conseguiram ampliar o placar. Ontem, dia seguinte ao jogo, havia concordância de todos: a lacuna deixada pelo argentino no meio-campo é quase impossível de ser ocupada, mesmo com grupo versátil do Inter.
— Perdemos gás sem o
Guiñazu. Eu, por exemplo, perco liberdade na frente —
admite Alex.
— O Guiñazu não pára. A bola chega mascada para os zagueiros. Mas o grupo dará um jeito de suprir a ausência dele — suspira Marcão.
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