| 21/12/2007 22h42min
Mais um escândalo promete agitar o Corinthians nos próximos meses. O Ministério Público abriu nesta sexta uma investigação para descobrir para onde foram mais de R$ 600 mil retirados da tesouraria do clube durante a administração do ex-presidente Alberto Dualib entre os anos de 1998 e 2000. São mais de 400 recibos que não passaram pela contabilidade oficial, de acordo com o que veiculou o Jornal Nacional.
Só em nome do ex-vice Nesi Curi são 27 recibos de despesas com transporte e alimentação. As notas que justificam os gastos não foram encontradas. Daniel Espindola, ex-diretor administrativo de recursos humanos do clube, também é apontado como autor de vários saques, a maioria deles com autorização de Dualib, conforme publica o site GloboEsporte.com.
Também foram encontrados rascunhos que seriam de compra e venda de jogadores. O valor passa de R$ 7 milhões, com 5% de comissão. Os documentos não revelam o destino do dinheiro e também serão investigados pelo Ministério Público.
Segundo os promotores, os papéis encontrados no setor administrativo do Parque São Jorge comprovam mais um esquema de desvio de dinheiro feito pela antiga diretoria. Dualib e Nesi Curi foram indiciados por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha e ainda correm risco de serem expulsos do clube.
– Nós estamos tratando de valores altos que foram subtraídos violentamente do Corinthians por diretores que se valeram do prestígio que o próprio clube deu a eles – diz o promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), José Reinaldo Guimarães Carneiro. José Luiz Tolosa, advogado do ex-presidente do Corinthians, disse que, por enquanto, Alberto Dualib não vai se pronunciar sobre o caso.
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