| 21/12/2007 16h16min
Às vésperas do principal jogo da temporada, pelo menos até agora, Julio Baptista falou sobre o clássico de domingo contra o vice-líder Barcelona ao jornal espanhol As. E, ao contrário do que era de se esperar, começou dizendo que o jogador mais perigoso do rival não é o compatriota Ronaldinho. As informações são do globoesporte.com.
— O jogador a se temer no time do Barcelona é Eto'o, por sua qualidade e potência. É um jogador impressionante, é preciso muito cuidado com ele.
Mesmo assim, Baptista diz que seria um erro de Rijkaard prescindir do ex-jogador do Grêmio no grande clássico da temporada.
— Não se pode menosprezar um jogador como Ronaldinho. Ele tem uma classe incrível e já foi o melhor do mundo. É normal que um cara com tanta classe baixe um pouco o nível às vezes. Com tantos jogos no ano, isso acontece.
O jogador sabe que o jogo no Camp Nou não é uma partida qualquer.
— Sabemos
que a partida contra o Barcelona vale mais que três pontos. Muita coisa
estará em jogo no Camp Nou. Se ganharmos, seremos mais líderes do que nunca. É muito importante para os dois times.
Perguntado se acha que é maltratado quando entra no estádio do arqui-rival, Julio Baptista é diplomático.
— Isso acontece nos clássicos... Um Brasil x Argentina, Sevilla x Bétis... As pessoas se odeiam, mas é só durante o jogo.
"Vitória seria um golpe importante"
O Real está na liderança do Campeonato Espanhol, quatro pontos à frente do Barcelona, e uma vitória no domingo daria mais três pontos de vantagem para os merengues, por isso muita gente considera o jogo uma final antecipada. Baptista não chega a concordar com a idéia, mas aposta na vitória dos madrilenhos.
— Não é que o campeonato vai acabar se ganharmos, porque falta muito, mas será um grande golpe. Seria um golpe muito importante. Ganharemos de 2 a 0, para nós seria perfeito.
Julio Baptista foi
muito questionado dentro do Real no começo da temporada, e a imprensa espanhola
noticiou diversas vezes que ele estaria à venda, mas "La Bestia" ficou e conquistou seu espaço na equipe titular.
— Essa é a dinâmica do futebol. Eu sei que as coisas mudam muito rápido e que é preciso ter paciência em determinadas situações. Esperei minha oportunidade e tentei aproveitar quando ela apareceu. As pessoas têm que estar preparadas sempre tanto para o mal, quanto para o bem. Convenci Schuster nos treinamentos, e hoje sinto a confiança que antes não tinha.
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