| 03/12/2007 23h12min
O goleiro Rogério Ceni foi o nome da festa do Craque Brasileirão 2007, realizada nesta segunda-feira, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. O jogador são-paulino venceu como melhor em sua posição, ganhou também o prêmio craque da torcida, e levou ainda a principal premiação da noite, como melhor atleta da competição.
Diego Souza, do Grêmio, ficou com a prata na disputa entre os meias-direitas. Ibson ficou em primeiro. Já o lateral-esquerdo do Figueirense, André Santos, foi o terceiro na disputa que teve Kléber, do Santos, como vencedor. Assim como o arqueiro são-paulino, o lateral-esquerdo santista também conquistou o prêmio pelo segundo ano seguido.
Bicampeão Brasileiro com quatro rodadas de antecedência e dono de marcas como a melhor pontuação na era dos pontos corridos e melhor defesa, o São Paulo também fez jus ao rótulo de melhor equipe do país no prêmio Craque do Brasileirão.
A equipe do Morumbi igualou o recorde que pertencia ao Corinthians: ambos tiveram cinco premiados ao todo na seleção do Brasileirão. Em 2005, o Timão contou com Fábio Costa, Gustavo Nery, Marcelo Mattos, Roger e Tevez.
Neste ano, o São Paulo elegeu no time dos melhores o goleiro Rogério Ceni, os zagueiros Breno e Miranda, além dos volantes Hernanes e Richarlyson, comprovando assim a força do poder defensivo da equipe do Morumbi na competição.
A CBF ofereceu um prêmio especial ao Flamengo, dono da maior média de público do torneio. Aos gritos de pentacampeão, o presidente Márcio Braga foi receber a homenagem. Novamente a platéia do Teatro registrou os momentos mais irônicos da noite. Repleta de flamenguistas, vaiavam mutuamente qualquer premiação dada a jogadores que atuam no futebol paulista. Além dos atletas rubro-negros, aplaudiram com ardor apenas o atacante Josiel, avante do Paraná que terminou como artilheiro com 20 gols marcados.
Tal como nas últimas edições, o evento teve como apresentadores atores globais – desta vez Marcos Palmeiras e Tony Ramos. Antes de se iniciar a eleição dos melhores jogadores, o presidente Ricardo Teixeira fez um discurso lamentando o rebaixamento do Corinthians e enaltecendo o respeito às regras do descenso. Além disso, o mandatário da CBF, ausente na festa de 2006, entregou o troféu de campeão brasileiro aos vencedores das Séries A, B e C.
Durante o evento, shows com cantores populares, a maioria sambistas, e homenagens. O bicampeão Mundial Nílton Santos ganhou um troféu especial. Foi representado pelo presidente do Botafogo, Bebrto de Freitas. Nem mesmo Romário escapou de mais um festejo pelos seus mil gols. O Baixinho foi agradado desta vez por Nicolas Leóz, presidente da Conmebol, sob o pretexto do feito histórico ter sido atingido em uma partida doBrasileirão (vitória de 3 a 1 sobre o Sport, no primeiro turno, em São Januário).
O time da CBF conta com Rogério Ceni; Leonardo Moura, Breno, Miranda e Kléber; Hernanes, Richarlyson, Íbson e Valdívia; Acosta e Josiel. O técnico escolhido pela CBF foi Muricy Ramalho, que com a escolha mantém a hegemonia no prêmio, abocanhando todos os troféu desde que a premiação foi instaurada, em 2005.
Esse time realizará um amistoso no próximo dia 9 de dezembro contra a seleção olímpica, no Engenhão. Resta a CBF definir o futuro do zagueiro Breno, previamente convocado pelo técnico Dunga para defender o time sub-23.
Na premiação de arbitragem, o gaúcho Leonardo Gaciba foi eleito o melhor árbitro do Campeonato Brasileiro, pela terceira vez, seguido por Héber Roberto Lopes (PR) e Paulo César de Oliveira (SP), respectivamente.
Pela primeira vez, a entidade máxima do futebol brasileiro criou o prêmio de revelação do ano. O primeiro vencedor da categoria foi o zagueiro Breno, do São Paulo, à frente do companheiro de time Hernanes e o goleiro Felipe, do Corinthians.
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